Era a véspera de Natal do ano de 1818. Em Hallein, nos Alpes austríacos, o padre Joseph Mohr lia a Bíblia.
Quando se detinha nos versículos que se referiam às palavras do visitante celeste aos pastores de Belém: Eis que vos trago uma boa nova, que será de grande alegria para todo o povo: hoje nasceu o Messias, o Esperado..., bateram à porta.
Uma camponesa pedia que fosse abençoar o filho de uns pobres carvoeiros, que acabara de nascer. O padre colocou as botas de neve, vestiu seu abrigo. Atravessou o bosque, subiu a montanha.
Em pobre cabana de dois cômodos, cheia de fumaça do fogão, encontrou uma mulher com seu filho nos braços. A criança dormia. O padre Mohr deu sua bênção ao pequeno e à mãe. Uma estranha emoção começou a tomar conta dele. A cabana não era o estábulo de Belém, mas lhe fazia lembrar o nascimento de Jesus. Ao descer a montanha, de retorno à paróquia, as palavras do Evangelho pareciam ecoar em sua alma. Aproximando-se da aldeia, pôde observar os archotes que brilhavam na noite, disputando seu brilho com o das estrelas.
Era o povo que seguia para a igreja, a fim de celebrar, ali, em oração, o aniversário do Divino Menino. A milenária promessa de paz vibrava no silêncio do bosque e no brilho das estrelas.
Padre Mohr não conseguiu dormir naquela noite. Febricitante, ergueu-se do leito, tomou da pena e escreveu um poema, externando o que lhe ía na alma.
Pela manhã procurou o maestro Franz Gruber, seu amigo. Mostrou-lhe os versos.
O maestro leu o poema e disse, entusiasmado: Padre, esta é a canção de Natal de que necessitamos!
Compôs a música para duas vozes e guitarra, porque o órgão da igreja, o único na localidade, estava estragado.
No dia de Natal de 1818, as crianças se reuniram, debaixo da janela da casa paroquial, para ouvir o padre Mohr e o maestro Gruber cantar.
Era diferente de tudo quanto haviam escutado. Noite de paz, noite de amor...
Dias depois, chegou ao povoado o consertador de órgão. Consertado o instrumento da igreja, o maestro Gruber tocou a nova melodia, acompanhado pela voz do padre.
O técnico em consertos de órgão era também um excelente musicista e bem depressa aprendeu letra e música da nova canção.
Consertando órgãos por todos os povoados do Tirol, como gostasse de cantar, foi divulgando a nova Canção de Natal. Não sabia quem a tinha composto pois nem o padre Mohr, nem o maestro Gruber lhe tinham dito que eram os autores.
Entre muitos que aprenderam a Canção, quatro crianças, os irmãos Strasser passaram a cantá-la.
O diretor de música do Reino da Saxônia, em ouvindo-lhes as vozes claras e afinadas, se interessou por eles e os levou a se apresentarem, num concerto.
A fama dos pequenos cantores se espalhou por toda a Europa e a Canção apaixonava os corações.
Mas ninguém sabia dizer quem era o autor.
Foi um maestro de nome Ambrose quem conseguiu chegar até Franz Gruber.
Haviam se passado mais de trinta anos. E a história do surgimento da Canção de Natal foi escrita em 30 de dezembro de 1854.
Não são conhecidas outras músicas de Franz Gruber. A Noite de paz parece ter sido sua única produção.
Não será possível crer que as vozes do céu, que se fizeram ouvir na abençoada noite do nascimento de Jesus, tivessem inspirado os versos e a primorosa melodia para que nós, os homens, pudéssemos cantar com os mensageiros celestes, dizendo da nossa alegria com a comemoração, a cada ano, do aniversário do nosso Mestre e Senhor?
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Senda de Luz
Carrega sem revolta a cruz que te aguilhoa
Às pedras e espinheiros da subida!...
Se aceitaste Jesus, transfiguraste a vida
E o suor no madeiro é a luz que te abençoa.
Olha ao redor da senda em que transitas
As criaturas vestidas de embaraços;
Largaram-se da cruz com os próprios braços
E te acenam, de longe, anônimas e aflitas.
Algumas em te vendo os passos vacilantes
Zombam de ti com impropérios e insultos,
Conservando, no entanto, os tormentos ocultos
Dos remorsos no fel de lágrimas constantes.
Ouves na retaguarda injúrias, desatinos...
E elevas-te agüentando a cruz pesada,
Demonstrando a humildade aos amigos adultos
E falando de amor aos pequeninos.
Mostras a fé robusta aos homens desatentos...
A viagem é longa, em longos trechos brutos,
Chegas, porém, ao topo, em passos diminutos,
A esquecer-te dos pés doridos e sangrentos...
Do topo para a frente é tudo primavera,
A natureza brilha; É a força de outra luz.
E buscas, Mais além, o abraço de Jesus,
O Servidor Divino que te espera!...
Às pedras e espinheiros da subida!...
Se aceitaste Jesus, transfiguraste a vida
E o suor no madeiro é a luz que te abençoa.
Olha ao redor da senda em que transitas
As criaturas vestidas de embaraços;
Largaram-se da cruz com os próprios braços
E te acenam, de longe, anônimas e aflitas.
Algumas em te vendo os passos vacilantes
Zombam de ti com impropérios e insultos,
Conservando, no entanto, os tormentos ocultos
Dos remorsos no fel de lágrimas constantes.
Ouves na retaguarda injúrias, desatinos...
E elevas-te agüentando a cruz pesada,
Demonstrando a humildade aos amigos adultos
E falando de amor aos pequeninos.
Mostras a fé robusta aos homens desatentos...
A viagem é longa, em longos trechos brutos,
Chegas, porém, ao topo, em passos diminutos,
A esquecer-te dos pés doridos e sangrentos...
Do topo para a frente é tudo primavera,
A natureza brilha; É a força de outra luz.
E buscas, Mais além, o abraço de Jesus,
O Servidor Divino que te espera!...
MARIA DOLORES
domingo, 12 de dezembro de 2010
Senhor Jesus!...
Ante o Natal, agradecemos
A enorme evolução que nos permites.
Iluminaste a inteligência humana
Para vitórias quase sem limites.
Nunca subimos tanto!... Num minuto,
Nações se comunicam, pólo a pólo...
O homem revolve a Terra, em toda parte,
Desde as grimpas do Espaço às entranhas do Solo.
Entretanto, Senhor,
Enquanto o carro do progresso avança,
Atropelando as multidões do mundo,
Surge a dor na carência de esperança.
Pela força dos Céus, tão alto nos elevas,
E lutamos ainda em conflitos extremos...
Concede-nos, no amor com que nos guardas,
A proteção da paz que ainda não temos.
Natal!... Ouve, Jesus, as trompas de ouro
Que te exaltam na Terra os dons divinos!...
Com o amparo de Deus, tão grandes nos fizeste!
Ensina-nos, Senhor, como ser pequeninos!...
Ante o Natal, agradecemos
A enorme evolução que nos permites.
Iluminaste a inteligência humana
Para vitórias quase sem limites.
Nunca subimos tanto!... Num minuto,
Nações se comunicam, pólo a pólo...
O homem revolve a Terra, em toda parte,
Desde as grimpas do Espaço às entranhas do Solo.
Entretanto, Senhor,
Enquanto o carro do progresso avança,
Atropelando as multidões do mundo,
Surge a dor na carência de esperança.
Pela força dos Céus, tão alto nos elevas,
E lutamos ainda em conflitos extremos...
Concede-nos, no amor com que nos guardas,
A proteção da paz que ainda não temos.
Natal!... Ouve, Jesus, as trompas de ouro
Que te exaltam na Terra os dons divinos!...
Com o amparo de Deus, tão grandes nos fizeste!
Ensina-nos, Senhor, como ser pequeninos!...
MARIA DOLORES
sábado, 11 de dezembro de 2010
Casamento e Família
Aos meus amigos Beto e Bianca que hoje estão criando uma família
Diante das contestações que se avolumam, na atualidade, pregando a reforma dos hábitos e costumes, surgem os demolidores de mitos e de Instituições, assinalando a necessidade de uma nova ordem que parece assentar as suas bases na anarquia.
A onda cresce e o tresvario domina, avassalador, ameaçando os mais nobres patrimônios da cultura, da ética e da civilização, conquistados sob ônus pesados, no largo processo histórico da evolução do homem.
Os aficionados de revolução destruidora afirmam que os valores ora considerados, são falsos, quando não falidos, e que os mesmos vêm comprimindo o indivíduo, a sociedade e as massas, que permanecem jungidos ao servilismo e à hipocrisia, gerando fenômenos alucinatórios e mantendo, na miséria de vários matizes, grande parte da humanidade.
Entre as Instituições que, para eles, se apresentam ultrapassadas, destacam o matrimônio e a família, propondo a promiscuidade sexual, que disfarçam com o nome de "amor livre", e a independência do jovem, imaturo e inconseqüente, sob a justificativa de liberdade pessoal, que não pode nem deve ser asfixiada sob os impositivos da ordem, da disciplina, da educação...
Excedendo-se, na arbitrariedade das propostas ideológicas ainda não confirmadas pela experiência social nem pela convivência na comunidade, afirmam que a criança e o jovem não são dependentes quanto parecem, podendo defender-se e realizar-se, sem a necessidade da estrutura familiar, o que libera os pais negligentes de manterem os vínculos conjugais, separando-se tão logo enfrentam insatisfações e desajustes, sem que se preocupem com a prole.
Não é necessário que analisemos os problemas existenciais destes dias, nem que façamos uma avaliação dos comportamentos alienados, que parecem resultar da insatisfação, da rebeldia e do desequilíbrio, que grassam em larga escala.
A monogamia é conquista de alto valor moral da criatura humana, que se dignifica pelo amor e respeito ao ser elegido, com ele compartindo alegrias e dificuldades, bem-estar e sofrimentos, dando margem às expressões da afeição profunda, que se manifesta sem a dependência dos condimentos sexuais, nem dos impulsos mais primários da posse, do desejo insano.
Utilizando-se da razão, o homem compreende que a vida biológica é uma experiência muito rápida, que ainda não alcançou biótipos de perfeição, graças ao que, é frágil, susceptível de dores, enfermidades, limitações, sendo, os estágios da infância como o da juventude, preparatórios para os períodos do adulto e da velhice.
Assim, o desgaste e o abuso de agora tornam-se carência e infortúnio mais tarde, na maquinaria que deve ser preservada e conduzida com morigeração.
Aprofundando o conceito sobre a vida, se lhe constata a anterioridade ao berço e a continuidade após o túmulo, numa realidade de interação espiritual com objetivos definidos e inamovíveis, que são os mecanismos inalienáveis do progresso, em cujo contexto tudo se encontra sob impositivos divinos expressos nas leis universais.
Desse modo, baratear, pela vulgaridade, a vida e atirá-la a situações vexatórias, destrutivas, constitui crime, mesmo quando não catalogado pelas leis da justiça, exaradas nos transitórios códigos humanos.
O matrimônio é uma experiência emocional que propicia comunhão afetiva, da qual resulta a prole sob a responsabilidade dos cônjuges, que se nutrem de estímulos vitais, intercambiando hormônios preservadores do bem estar físico e psicológico. Não é, nem poderia ser, uma incursão ao país da felicidade, feita de sonhos e de ilusões.
Representa um tentame, na área da educação do sexo, exercitando a fraternidade e o entendimento, que capacitam as criaturas para mais largas incursões na área do relacionamento social. Ao mesmo tempo, a família constitui a célula experimental, na qual se forjam valores elevados e se preparam os indivíduos para uma convivência salutar no organismo universal, onde todos nos encontramos fixados.
A única falência, no momento, é a do homem, que se perturba, e, insubmisso, deseja subverter a ordem estabelecida, a seu talante, em vãs tentativas de mudar a linha do equilíbrio, dando margem às alienações em que mergulha.
Certamente, muitos fatores sociológicos, psicológicos, religiosos e econômicos contribuíram para este fenômeno. Não obstante, são injustificáveis os comportamentos que investem contra as Instituições objetivando demoli-las, ao invés de auxiliar de forma edificante em favor da renovação do que pode ser recuperado, bem como da transformação daquilo que se encontre ultrapassado.
O processo da evolução é inevitável. Todavia, a agressão, pela violência, contra as conquistas que devem ser alteradas, gera danos mais graves do que aqueles que se buscam corrigir. O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, á a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto.
Para esse desiderato, são fixados compromissos de união antes do berço, estabelecendo-se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir com finalidades específicas de recuperação espiritual e de crescimento intelecto-moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão.
Esta é a finalidade primeira da reencarnação.
A precipitação e desgoverno das emoções respondem pela ruptura da responsabilidade assumida, levando muitos indivíduos ao naufrágio conjugal e á falência familiar por exclusiva responsabilidade deles mesmos.
Enquanto houver o sentimento de amor no coração do homem --- e ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus ínsita na vida --- o matrimônio permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.
Envidar esforços para a preservação dos valores morais, estabelecidos pela necessidade do progresso espiritual, é dever de todos que, unidos, contribuirão para uma vida melhor e uma humanidade mais feliz, na qual o bem será a resposta primeira de todas as aspirações.
BENEDITA FERNANDES
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Jesus Veio
Muitos discíplulos falam de extremas dificuldades por estabelecer boas obras nos serviços de confraternização evangélica, alegando o estado infeliz de ignorância em que se compraz imensa percentagem de criaturas da Terra.
Para executar sua divina missão de amor, Jesus não contou com a colaboração imediata de Espíritos aperfeiçoados e compreensivos e, sim, "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens."
Não podíamos ir ter com o Salvador, em sua posição sublime; todavia, o Mestre veio até nós, apagando temporariamente a sua auréola de luz, de maneira a beneficiar-nos sem traços de sensacionalismo.
O exemplo de Jesus, nesse particular, representa lição demasiado profunda.
Ninguém alegue conquistas intelectuais ou sentimentais como razão para desentendimento com os irmãos da Terra.
Homem algum dos que passaram pelo orbe alcançou as culminâncias do Cristo...
Se teu próximo não pode alçar-se ao plano espiritual em que te encontras, podes ir ao encontro dele para o bom serviço da fraternidade e da iluminação, sem aparatos que lhe ofendam a inferioridade.
Recorda a demonstração do Mestre Divino. Para vir a nós, aniquilou a si próprio, ingressando no mundo como filho sem berço e ausentando-se do trabalho glorioso como servo crucificado.
EMMANUEL
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O Raio da Morte
Em toda a parte onde a criatura não se vigia, ei-lo que surge, como arremessado pelos abismos da sombra.
É o raio da morte que extermina, implacável, todas as sementeiras do bem.
Na maternidade - é a força imponderável que provoca o desastre do aborto ou que fulmina pobres anjos recém-natos a sugá-la por veneno sutil, à flor do materno seio.
Na paternidade - é a frustração das mais preciosas esperanças endereçadas pelo Céu em socorro à família.
No lar - é o espinho magnético, alimentando o sofrimento naqueles que mais amamos.
No templo - é o assalto das trevas às promessas da luz.
Na caridade - é o golpe da violência colocando o vinagre do desencanto e o fel da revolta no prato da ingratidão.
Na escola - é a ofensa à dignidade do ensino.
Entre amigos - é o azorrague de brasas crestando as bênçãos da confiança.
Entre adversários - é o instinto que arma o braço desavisado para o infortúnio do crime.
Nos moços - é a certidão de incapacidade para servir.
Nos adultos - é o punhal invisível degolando sublimes desejos de entendimento e progresso.
Por onde passa deixa sempre um rastro de lodo e sangue, lágrima e desespero, exigindo a mais ampla serenidade do tempo e o mais dilatado perdão para que o equilíbrio da vida se refaça.
Esse raio mortal é a cólera onde aparece.
Para conjurar-lhe o perigo, só existe um remédio justo - receber-lhe o impacto destruidor no clima do silêncio sobre a antena do coração.
EMMANUEL
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Depressão
Dizes que sofres angústias
Até mesmo quando em casa,
Que a tua dor extravasa
Nas cinzas da depressão.
Que não suportas a vida,
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio
Afirma que tudo é vão.
Perto da rua em que moras
Há uma viúva esquecida,
Guarda o avô quase sem vida
E três filhinhos no lar;
Doente, serve em hotel,
Trabalha na rouparia.
Busca o pão de cada dia,
Sem tempo para chorar.
Não longe triste mulher,
Num cubículo apertado,
Chora o esposo assassinado
Que era guarda de armazém...
Tem dois filhinhos de colo.
Por enquanto, ainda não sabe
O que deve fazer da existência.
Espera pela assistência
Dos que trabalham no bem.
Um paralítico cego,
Numa esteira de barbante,
Implora mais adiante
Quem lhe dê água a beber...
Ninguém atende... Ele grita,
Na penúria que o consome,
Tem sede e febre, tem fome,
Sobretudo quer morrer.
Depressão? Alma querida,
Se tens apenas tristeza,
Se te sentes indefesa,
Contra a mágoa e dissabor,
Sai de ti mesma e auxilia
Aos que mais sofrem na estrada.
A depressão é curada
Pelo trabalho do amor.
Até mesmo quando em casa,
Que a tua dor extravasa
Nas cinzas da depressão.
Que não suportas a vida,
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio
Afirma que tudo é vão.
Perto da rua em que moras
Há uma viúva esquecida,
Guarda o avô quase sem vida
E três filhinhos no lar;
Doente, serve em hotel,
Trabalha na rouparia.
Busca o pão de cada dia,
Sem tempo para chorar.
Não longe triste mulher,
Num cubículo apertado,
Chora o esposo assassinado
Que era guarda de armazém...
Tem dois filhinhos de colo.
Por enquanto, ainda não sabe
O que deve fazer da existência.
Espera pela assistência
Dos que trabalham no bem.
Um paralítico cego,
Numa esteira de barbante,
Implora mais adiante
Quem lhe dê água a beber...
Ninguém atende... Ele grita,
Na penúria que o consome,
Tem sede e febre, tem fome,
Sobretudo quer morrer.
Depressão? Alma querida,
Se tens apenas tristeza,
Se te sentes indefesa,
Contra a mágoa e dissabor,
Sai de ti mesma e auxilia
Aos que mais sofrem na estrada.
A depressão é curada
Pelo trabalho do amor.
MARIA DOLORES
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Mãe Celeste
Mãezinha - planta celeste,
anjo que chora sorrindo -,
teu filho é a flor que puseste
no ramo de um sonho lindo.
anjo que chora sorrindo -,
teu filho é a flor que puseste
no ramo de um sonho lindo.
MEIMEI
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Erros
Se você cometeu um erro, admita-o claramente.
Não fuja os resultados.
Suporte com humildade os remoques da crítica.
Não acredite que você possa, de imediato, sanar a brecha em torno de seu nome.
Entretanto, não se ponha a chorar, inutilmente, porque esse não é o seu primeiro erro e nem será o último.
Levante a cabeça e recomece.
Demonstre sinceridade no reajuste.
Inicie a tarefa das boas ações, na escala que lhe seja possível, distribuindo parcelas de você e da sua influência, a quantos você possa ser útil, porque toda vibração de agradecimento funciona por material de reparação.
Trabalhe, ajudando sempre, na certeza de que o trabalho honesto, com o tempo, dissolve toda mágoa e apaga toda censura.
Mas não torne a incidir no mesmo erro, porquanto, quem sabe, de antemão, a falta que comete, em verdade não se encontra na armadilha do erro e, sim, está manejando conscientemente a armadilha do mal.
ANDRÉ LUIZ
domingo, 5 de dezembro de 2010
O Tempo é Surdo
Outro dia, o espírito de Emmanuel me disse:
- O tempo é surdo. Por mais que a gente fale, ele não nos escuta. Ele não pára. Não podemos brincar com ele. Se podemos utilizá-lo para reparação de nossos erros, melhor não desperdiçá-lo.
CHICO XAVIER
sábado, 4 de dezembro de 2010
Palavras de Chico Xavier
Em qualquer dificuldade, não nos esqueçamos da oração... Elevamos o pensamento a Deus, procurando sintonia com os Espíritos bons.
No mínimo, a prece nos pacifica para que encontremos, por nós mesmos, a saída para a dificuldade que estejamos enfrentando...
Às vezes, naquele minuto de oração deixamos de tomar uma atitude precipitada, de proferir uma palavra agressiva, de permitir que a cólera nos induza a qualquer atitude infeliz...
CHICO XAVIER
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Aprender a Ouvir
Analisar, refletir, ponderar são modalidades do ato de ouvir. É indispensável que a criatura esteja sempre disposta a identificar o sentido das vozes, sugestões e situações que o rodeiam. Sem observação, é impossível executar a mais simples tarefa no ministério do bem. Somente após ouvir, com atenção, pode o homem falar de modo edificante na estrada evolutiva. Quem ouve, aprende, Quem fala, doutrina.
EMMANUEL
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Janelas na Alma
O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que coam os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias. De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter a significação que nem sempre corresponde à realidade. Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz. Variando a cor das lentes, com tonalidade correspondente desfilarão diante dos olhos as cenas. Na área do relacionamento humano, também, as ocorrências assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas. É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação com eles. Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de bem observar os sucessos da vilegiatura humana. De acordo coma a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vivê-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis. Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando a usança de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação. Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu séqüito de ocorrências. O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranqüilidade. A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem. O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinqüente, do mau, do alucinado, que te busquem. A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti. As janelas da alma são espaços felizes para que se espraie a luz, e se realize a comunhão com o bem. Colocando os santos óleos da afabilidade nas engrenagens da tua alma, descerrarás as janelas fechadas dos teus sentimentos, e a tua abençoada emoção se alongará, afagando todos aqueles que se aproximem de ti, proporcionando-lhes a amizade pura que se converterá em amor, rico de bondade e de perdão, a proclamarem chegada a hora de ternura entre os homens da Terra.
JOANNA DE ÂNGELIS
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Quando
Quando o fracasso nos desafia de perto...
Quando a tentação e a enfermidade nos visitam...
Quando a nossa esperança se dissolve no sofrimento...
Quando a provação se nos afigura invencível...
Quando somos apontados pelo dedo da injúria...
Quando os próprios amigos nos abandonam...
Quando todas as circunstâncias nos contrariam...
Quando a mágoa aparece...
Quando a incompreensão nos procura, ameaçadora...
Quando somos intimados a esquecer-nos, em benefício dos outros...
Então, é chegado para nós o teste de aproveitamento espiritual, na escola da vida, para efeito de promoção.
ALBINO TEIXEIRA
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Meu pai quando eu tinha.........
4 anos
Meu pai pode fazer tudo.
5 anos
Meu pai sabe muitas coisas.
6 anos
Meu pai é mais esperto que o seu pai.
8 anos
Mau pai não sabe exatamente tudo.
10 anos
No tempo antigo, quando meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes.
12 anos
Ah! É claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar de sua infância.
14 anos
Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado.
21 anos
Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado.
25 anos
Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! é tão velho.
30 anos
Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência.
35 anos
Não vou fazer coisa alguma sem antes falar com o papai.
40 anos
Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!
50 anos
Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui e agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.
ANN LANDERS
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
A Morte
Fenômeno comum, lei natural
De um Deus onisciente, que não erra, Longe de ser, como se pensa, um mal, Ela equilibra a vida sobre a Terra.
É transição, jamais ponto final, Essa Morte, que a todos nos aterra, E porque seja o espírito imortal, Seu progresso, de fato, não encerra. E se por ela se regressa à vida, Não devemos julgá-la com ressabio, Mas bendizer a hora da partida.
Pois se a carne fenece no monturo, O espírito liberta-se, mais sábio, E, se houver feito o bem, fica mais puro.
PEDRO FRANCO BARBOSA
domingo, 28 de novembro de 2010
A Felicidade de Bezerra de Menezes
Um dia, perguntei ao Dr. Bezerra de Menezes, qual foi a sua maior felicidade quando chegou ao plano espiritual. Ele respondeu-me:
— A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo, e, tocando-me, falou, suavemente:
— Bezerra, acorde, Bezerra!
Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa.
— Minha filha, é você, Celina?!
— Sim, sou eu, meu amigo. A Mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade. Agora, Bezerra, desperte feliz.
Chegaram os meus familiares, os companheiros queridos das hostes espíritas que me vinham saudar. Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora. Então, Celina, me disse:
— Venha ver, Bezerra.
Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos.
— Quem são, Celina? — perguntei-lhe — não conheço a ninguém. Quem são?
— São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome. São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram às sessões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade...
E o Dr. Bezerra concluiu:
— A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos.
BEZERRA DE MENEZES
sábado, 27 de novembro de 2010
Conta-se que, no princípio da vida terrestre, o alimento das criaturas era encontrado como oferta da Divina Providência, em toda parte. Em troca de tanta bondade, o Pai Celeste rogava aos corações mais esforço no aperfeiçoamento da vida.
O povo, no entanto, observando que tudo lhe vinha de graça, começou a menosprezar o serviço.
O mato inútil cresceu tanto, que invadia as casas, onde toda a gente se punha a comer e dormir.
Ninguém desejava aprender a ler. A ferrugem, o lixo e o mofo apareciam em todos os lugares.
Animais, como os cães que colaboram na vigilância, e aves, como os urubus que auxiliam nas obras de limpeza, eram mais prestativos que os homens. Vendo que ninguém queria corresponder à confiança divina, o Pai Celestial mandou retirar as facilidades existentes, determinando que os habitantes da Terra se esforçassem na conquista da própria manutenção. Desde esse tempo, o ar e a água, o Sol e as flores, a claridade das estrelas e o luar continuaram gratuitos para o povo, mas o trabalho forçado da alimentação passou a vigorar como sendo uma lei para todos, porque, lutando para sustentar-se, o homem melhora a terra, limpa a habitação, aprende a ser sábio e garante o progresso.
Deus dá tudo.
O solo, a chuva, o calor, o vento, o adubo e a orientação constituem dádivas dEle à Terra que povoamos e que devemos aprimorar, mas o preparo do pão de cada dia, através do nosso próprio suor e da nossa própria diligência, é obrigação comum a todos nós, a fim de que não olvidemos o nosso divino dever de servir, incessantemente, em busca da Perfeição.
MEIMEI
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Guardemos o Cuidado
O homem enxerga sempre, através da visão interior.
Com as cores que usa por dentro, julga os aspectos de fora.
Pelo que sente, examina os sentimentos alheios.
Na conduta dos outros, supõe encontrar os meios e fins das ações que lhe são peculiares.
Daí, o imperativo de grande vigilância para que a nossa consciência não se contamine pelo mal.
Quando a sombra vagueia em nossa mente, não vislumbramos senão sombras em toda parte.
Junto das manifestações do amor mais puro, imaginamos alucinações carnais.
Se encontramos um companheiro trajado com louvável apuro, pensamos em vaidade.
Ante o amigo chamado á carreira pública, mentalizamos a tirania política.
Se o vizinho sabe economizar com perfeito aproveitamento da oportunidade, fixamo-lo com desconfiança e costumamos tecer longas reflexões em torno de apropriações indébitas.
Quando ouvimos um amigo na defesa justa, usando a energia que lhe compete, relegamo-lo, de imediato, à categoria dos intratáveis.
Quando a treva se estende, na intimidade de nossa vida, deploráveis alterações nos atingem os pensamentos.
Virtudes, nessas circunstâncias, jamais são vistas.
Os males, contudo, sobram sempre.
Os mais largos gestos de bênção recebem lastimáveis interpretações.
Guardemos cuidado toda vez que formos visitados pela inveja, pelo ciúme, pela suspeita ou pela maledicência. Casos intrincados existem nos quais o silêncio é o remédio bendito e eficaz, porque, sem dúvida, cada espírito observa o caminho ou o caminheiro, segundo a visão clara ou escura de que dispõe.
EMMANUEL
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Convivência
Se você encontra uma pessoa difícil em sua intimidade, essa é a criatura exata que as leis da reencarnação lhe trazem ao trabalho de burilamento próprio.
Abençoemos se quisermos ser abençoados.
ANDRÉ LUIZ
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Convívio
Se você realmente ama aqueles que lhe compartilham a estrada, auxilie-os a ser livres para encontrarem a si mesmos, tal qual deseja você a independência própria para ser você, em qualquer lugar.
ANDRÉ LUIZ
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O Homem do Bem
O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
ALLAN KARDEC
domingo, 21 de novembro de 2010
Mensagem da Criança
Dizes que sou o futuro. Não me desampares o presente.
Dizes que sou a esperança da paz. Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem. Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos. Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão.
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa de teu carinho.
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu caminho.
Sou alguém que bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo...
Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
MEIMEI
sábado, 20 de novembro de 2010
O Que Mais Sofremos
O que mais sofremos no mundo -
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar - lhes os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflição que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
ALBINO TEIXEIRA
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Quem Lê, Atenda
Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento. Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas. Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida. O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas. Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.
A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva. É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação. O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.
EMMANUEL
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Entre Cônjuges
Prossiga amando e respeitando os pais, depois da formação da própria casa, compreendendo, porém, que isso traz novas responsabilidades para o exercício das quais é imperioso cultivar independência, mas, a pretexto de liberdade, não relegar os pais ao abandono. Não deprecie os ideais e preocupações do outro.
Selecione as relações.
Respeite as amizades do companheiro ou da companheira.
É preciso reconhecer a diversidade dos gostos e vocações daquele ou daquela que se toma para compartilhar-nos a vida.
Antes de observar os possíveis erros ou defeitos do outro, vale mais procurar-lhe as qualidades e dotes superiores para estimulá-los ao desenvolvimento justo.
Jamais desprezar a importância da relações sexuais com o respeito a fidelidade nos compromissos assumidos.
Não sacrifique a paz do lar com discussões e conflitos, a pretexto de honorificar essa ou aquela causa da Humanidade, porque a dignidade de qualquer causa da Humanidade começa no reduto doméstico.
Não deixe de estudar e aprimorar-se constantemente sob a desculpa de haver deixado a condição de solteiro ou de solteira.
Sempre é necessário compreender que a comunhão afetiva no lar deve recomeçar, todos os dias, a fim de consolidar-se em clima de harmonia e segurança.
ANDRÉ LUIZ
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Terapia da Oração
Recurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os fatores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento.
A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta. Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida. A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico. O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objetivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios, de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina.
JOANNA DE ÂNGELIS
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Convite à Perseverança
Não asseveres: "é-me impossível fazer!"
Nem redargas: "Não consigo!"
Nunca informes: "sei que é totalmente inútil aceitar."
Nem retruques: "é maior do que as minhas forças."
Para aquele que crê, o impossível é tarefa que somente demora um pouco para ser realizada, já que o possível se pode realizar imediatamente.
Instado a ajudar não te permitas condições, especialmente se fruis o tesouro da possibilidade.
Fácil ser delicado sem esforço, ser amigo sem sacrifício, ser cristão sem auto-doação...
Perseverança nos objetivos elevados, com oferenda de amor, é materialização de fé superior.
Para que seja atuante, a fé deve nutrir-se do poder dos esforços caldeados para as finalidades que parecem inatingíveis.
Todos podem iniciar ministérios...
Tarefas começantes produzem entusiasmos exaltados.
Mede-se, porém, o verdadeiro cristão e, particularmente, o espírita pelo investimento que coloca na bolsa de valores imortalistas a render juros de paz...
Unge-se, portanto, de fé e deixa que resplandeça a tua fidelidade ao lado de quem padece.
Não fosse o sofrimento, ninguém suplicaria socorro.
Não fosse a angústia ninguém se encorajaria a romper os tecidos da alma para exibir exulcerações...
Ninguém se compraz carregando demorada canga, não obstante, confiando em alívio, lenitivo...
Nas cogitações que te cheguem ao plano da razão, interroga como gostarias que fizessem contigo se foras o outro, o sofredor, o necessitado que ora te roga ajuda.
Assim, envolve-te na lã do "Cordeiro de Deus" e persevera ajudando.
Não somente dando o que te sobra mas aquela doação maior que te parece difícil, a quase impossível...
A perseverança dar-te-á paz e plenitude. Insiste na sua execução.
JOANNA DE ÂNGELIS
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Pensamentos
Deus é nosso Pai. Somos irmãos uns dos outros. Jesus é o Divino Mestre que Deus nos enviou. A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial. Nossos melhores pensamentos procedem da inspiração do Alto. A presença de Deus pode ser facilmente observada na bondade permanente e na inteligência silenciosa da Natureza que nos cerca. Devemos amar-nos uns aos outros. A voz divina pode ser reconhecida nos bons conselhos. Sempre que ajudarmos, seremos ajudados. Em nossa terna Mãezinha, Cheia de santa afeição, Sentimos que Deus nos fala No fundo do coração.
MEIMEI
domingo, 14 de novembro de 2010
Nosso Pai
Quando acordamos para a razão, descobrimos os traços vivos da Bondade de Deus, por toda parte.
Seu imenso carinho para conosco está no Sol que nos aquece, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as coisas; nas nuvens que fazem a chuva para o contentamento da Natureza; nas águas dos rios e das fontes, que deslizam para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos; no pão que nos alimenta; na doçura do vento que refresca; na bondade das árvores que nos estendem os galhos dadivosos, em forma de braços ricos de bênçãos; na flor que espalha perfume na atmosfera; na ternura e na segurança de nosso lar; na assistência dos nossos pais, dos nossos irmãos e dos nossos amigos que nos ajudam a vencer as dificuldades do mundo e da vida, e na providência silenciosa, que nos garante a conservação da saúde e da paz espiritual.
Muitos homens de ciência pretendem definir Deus para nós, mas, quando reparamos na proteção do Todo-Poderoso, dispensada aos nossos caminhos e aos nossos trabalhos na Terra, em todos os instantes da vida, somos obrigados a reconhecer que o mais belo nome que podemos dar ao Supremo Senhor é justamente aquele que Jesus nos ensinou em sua divina oração: “Nosso Pai”.
MEIMEI
sábado, 13 de novembro de 2010
Em seu Benefício
Não se agaste com o ignorante; certamente, não dispõe ele das oportunidades que iluminaram seu caminho.
Evite aborrecimento com as pessoas fanatizadas; permanecem no cárcere do exclusivismo e merecem compaixão como qualquer prisioneiro. Não se perturbe com o malcriado; o irmão intratável tem, na maioria das vezes, o fígado estragado e os nervos doentes. Ampare o companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém excessos. Não se zangue com o ingrato; provavelmente, é desorientado ou inexperiente. Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidades de corrigir, não tem o direito de censurar. Desculpe o desertor; ele é fraco e mais tarde voltará a lição. Auxilie o doente; agradeça ao divino poder o equilíbrio que você está conservando. Esqueça o acusador; ele não conhece o seu caso desde o princípio. Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele.
EMMANUEL
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Sinais de Alarme
Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão: quando entramos na faixa da impaciência; quando acreditamos que a nossa dor é a maior; quando passamos a ver ingratidão nos amigos; quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros; quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa; quando reclamamos apreço e reconhecimento; quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo; quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço; quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente; quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.
SCHEILLA
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Quem Ama
Quem ama nada exige. Perdoa sem traçar condições. Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia. Renuncia com alegria ao que mais deseja. Não espera reconhecimento. Serve sem cansaço. Apaga-se para que outros brilhem. Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas. Retribui o mal com o bem. É sempre o mesmo em qualquer situação. Vive para ser útil aos semelhantes. Agradece a cruz que leva sobre os ombros. Fala esclarecendo e ouve compreendendo. Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...
ALEXANDRE DE JESUS
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Perante os Parentes
Desempenhar todos os justos deveres para com aqueles que lhe comungam as teias da consangüinidade. Os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do Espírito encarnado. Intensificar os recursos de afeto, compreensão e boa-vontade para os afins mais próximos que não lhe compreendam os ideais. O lar constitui cadinho redentor das almas endividadas. Dilatar os laços da estima além do círculo da parentela. A humanidade é a nossa grande família. Acima de todas as injunções e contingências de cada dia, conservar a fidelidade aos preceitos espíritas cristãos, sendo cônjuge generoso e melhor pai, filho dedicado e companheiro benevolente. Cada semelhante nosso é degrau de acesso à Vida Superior, se soubermos recebê-lo por verdadeiro irmão. Melhorar, sem desânimo, os contactos diretos e indiretos com os pais, irmãos, tios, primos e demais parentes, nas lides do mundo, para que a Lei não venha a cobrar-lhe novas e mais enérgicas experiências em encarnações próximas. O cumprimento do dever, criado por nós mesmos, é lei do mundo interior a que não poderemos fugir. Imprimir em cada tarefa diária os sinais indeléveis da fé que nutre a vida, iniciando todas as boas obras no âmbito estreito da parentela corpórea. Temos, na família consangüínea, o teste permanente de nossas relações com a Humanidade.
ANDRÉ LUIZ
terça-feira, 9 de novembro de 2010
A Mente em Ação
Mais graves que as viroses habituais são aquelas que têm procedência no psiquismo desvairado. Por ser agente da vida organizada, a mente sadia propicia o desenvolvimento das micropartículas que sustentam com equilíbrio a organização somática, assim como, através de descargas vigorosas, bombardeia os seus centros de atividade, dando curso a desarmonias inumeráveis. Mentes viciosas e pessimistas geram vírus que se alojam no núcleo das células, e as destruindo se espalham pela corrente sanguínea, dando surgimento a enfermidades soezes. Além desta funesta realização, interferem na organização imunológica e, afetando-a, facultam a agressão de outros agentes destruidores, que desenvolvem síndromes cruéis e degenerativas. Além dos vícios que entorpecem os sentimentos relevantes do homem, perturbando-lhe a existência, o tédio e o ciúme, a violência e a queixa, entre outros hábitos perniciosos, são responsáveis pela desestruturação física e emocional da criatura.
JOANNA DE ÂNGELIS
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Quanto Mais
Abençoai sempre as vossas dificuldades e não as lastimeis, considerando que Deus nos concede sempre o melhor e o melhor tendes obtido constantemente com a possibilidade de serdes mais úteis. Quanto mais auxiliardes aos outros, mais amplo auxílio recebereis da Vida Mais Alta. Quanto mais tolerardes os contratempos do mundo, mais amparados sereis nas emergências da vida, em que permaneceis buscando paz e progresso, elevação e luz. Quanto mais liberdade concederdes aos vossos entes amados, permitindo que eles vivam a existência que escolheram, mais livres estareis para obedecer a Jesus, construindo a vossa própria felicidade. Quanto mais compreenderdes os que vos partilham os caminhos humanos, mais respeitados vos encontrareis de vez que, quanto mais doardes do que sois em benefício alheio, mais ampla cobertura de amparo do Senhor assegurará a tranqüilidade em vossos passos. Continuemos buscando Jesus em todos os irmãos da Terra, mas especialmente naqueles que sofrem problemas e dificuldades maiores que os nossos obstáculos, socorrendo e servindo e sempre mais felizes nos encontraremos sob as bênçãos dele, nosso Mestre e Senhor.
BEZERRA DE MENEZES
domingo, 7 de novembro de 2010
Sem Desânimo
A dor te visitou, sem aviso prévio. É compreensível que a emotividade te envolva, diante de acontecimentos que te atingirem no âmago do ser. Contudo, procura raciocinar. Lembra-te do amparo de Deus, que já te sustentou em outras situações difíceis. Recorda as palavras de Jesus, prometendo consolação aos que sofrem. Lembra-te dos amigos espirituais que te guiam e vem sustentando os passos, por entre os caminhos espinhosos. Equilibra-te na certeza de que o tempo é solucionador natural de todos os problemas que não possas resolver de imediato. Confia em Deus e segue para frente. Amanhã compreenderás melhor as razões das dores, que, hoje padecem incompreensíveis.
AUGUSTO
sábado, 6 de novembro de 2010
Indicação de Pedro
A indicação do grande apóstolo, para que tenhamos dias felizes, parece extremamente simples pelo reduzido número de palavras, mas revela um campo imenso de obrigações. Não é fácil apartar-se do mal, consubstanciado nos desvios inúmeros de nossa alma através de consecutivas reencarnações, e é muito difícil praticar o bem, dentro das nocivas paixões pessoais que nos empolgam a personalidade, cabendo-nos ainda reconhecer que, se nos conservarmos envolvidos na túnica pesada de nossos velhos caprichos, é impossível buscar a paz e segui-la. Cegaram-nos males numerosos, aos quais nos inclinamos nas sendas evolutivas, e acostumados ao exclusivismo e ao atrito inútil, no desperdício de energias sagradas, ignoramos como procurar a tranqüilidade consoladora. Esta é a situação real da maioria dos encarnados e de grande parte dos desencarnados que se acomodam aos círculos do homem, porque a morte física não soluciona problemas que condizem com o foro íntimo de cada um. A palavra de Pedro, desse modo, vale por desafio generoso. Nosso esforço deve convergir para a grande realização. Dilacere-se-nos o ideal ou fira-se-nos a alma, apartemo-nos do mal e pratiquemos o bem possível, identifiquemos a verdadeira paz e sigamo-la. E tão logo alcancemos as primeiras expressões do sublime serviço, referente à própria edificação, lembremo-nos de que não basta evitar o mal e sim nos afastarmos dele, semeando sempre o bem, e que não vale tão-somente desejar a paz, mas buscá-la e segui-la com toda a persistência de nossa fé.
EMMANUEL
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Anote Hoje
Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda hoje. Em casa, pense no valor desse ou daquele gesto de cooperação e carinho. No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra. No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante. Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade. Estimule o serviço com expressões de louvor. Quanto puder, procure resolver problemas sem alardear seu esforço. Em qualquer lugar, pratique a boa influência. Desculpe faltas alheias, consciente de que você também pode errar. Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais. Acrescente paz e reconforto à dádiva que fizer. Evite gritar para não chocar a quem ouve. Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe. Sobretudo, mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus.
ANDRÉ LUIZ
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
A Mensagem
Devidamente reunidos, os seguidores de Jesus viram chegar o Mensageiro da Orientação, cuja palavra haviam solicitado com insistência. Queriam alguma instrução que os fizesse mais adiantados na senda do bem e que lhes propiciasse mais amplo progresso espiritual, acentuando-lhes o estímulo ao trabalho e dilatando-lhes a paz. O Celeste Emissário, sem qualquer presunção no olhar translúcido e sem o mais leve toque de autoritarismo na voz, explicou-se com brandura:
- Irmãos, não tenho avisos especiais e nem sei porque os servos dos Grandes Servos do Senhor, dos quais não passo de colaborador pequenino, terão determinado seja eu o portador da resposta às vossas súplicas sinceras.
Sabemos que o Eterno Amigo confia em vossa dedicação e a todos nos observa nos encargos diferentes a que somos trazidos. O Excelso Benfeitor não ignora que todos nos achamos detidos em ocupações diversas. Esse administra, aquele ensina, outro tece o fio e outro ainda lavra o campo. Muitas criaturas amparam os doentes e outras muitas protegem as crianças. Por isso mesmo, na Casa do Bendito das Alturas recomenda vos seja transmitida unicamente esta simples mensagem: "sempre que não puderdes auxiliar-vos uns aos outros, não vos queixeis de ninguém.
MEIMEI
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Com Efeito
Seja indulgente com aqueles que ainda se demoram sob as fortes luzes da ilusão. O perdão que você oferece aos outros funciona como lubrificante nas engrenagens de sua alma. Desperte na criança o ardor evangélico, atestando sempre junto a ela a excelência da Mensagem Cristã. As atitudes hostis que você mantém, supondo que "a criança não entende", anulam quaisquer palavras da pregação apaixonada.
MARCO PRISCO
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Bem e Mal Sofrer
Quando o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.
ALLAN KARDEC
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Ouve Coração
Perguntas, coração, Como sanar as dores sem medida, De que modo enxugar a lágrima incontida Sob nuvens de fel e de pesar!... Recordemos o chão... Quando o lodo ameaça uma estrada indefesa, Em cada canto roga a Natureza: Trabalhar, trabalhar. Fita o aguaceiro que se fez tormenta. Ao granizo que estala, o vento insulta; Seio de mágoas que se desoculta, A terra, em torno, geme a desvairar... Mas, finda a longa crise turbulenta, Sobre teto quebrado, pedra e lama, Renasce a paz do céu que vibra e chama: Trabalhar, trabalhar. Ressurge, inalterado, o sol risonho, Não pergunta se o mal ganhou no mundo A tudo abraça em seu amor profundo, A criar e a brilhar! Recebe cada flor um novo sonho, Cada tronco uma bênção, cada ninho Canta para quem passa no caminho: Trabalhar, trabalhar. Assim também, nas horas de amargura, Enquanto a sombra ruge ou desgoverna, Pensa na glória da Bondade Eterna, Acende a luz da prece tutelar! E vencerás tristeza e desventura, Obedecendo à voz de Deus na vida Que te pede em silêncio, à alma ferida: Trabalhar, trabalhar.
MARIA DOLORES
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Ação da Amizade
A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas. Há, no mundo moderno, muita falta de amizade! O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana. O medo agride as almas e infelicita. A amizade apazigua e alegra os indivíduos. A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma. Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam. Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria. Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa. Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa. Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor. A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união. A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
JOANNA DE ÂNGELIS
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Amigo Eterno
Talvez tenhas notado a grande dor de perto.
E guardas a impressão de estar ainda em trevas.
Entretanto, não pares, caminha trabalhando.
Não há nuvens eternas, e o sol triunfa sempre.
Esquece o que passou, serve e segue adiante.
Não temas. Vai contigo O Amigo Eterno: DEUS
EMMANUEL
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Evitando Obsessões
Não deixe de sonhar, mas enfrente as suas realidades no cotidiano. Reduza suas queixas ao mínimo, quando não possa dominá-las de todo. Fale tranqüilizando a quem ouve. Deixe que os outros vivam a existência deles, tanto quanto você deseja viver a existência que Deus lhe deu. Não descreia do poder do trabalho. Nunca admita que o bem possa ser praticado sem dificuldade. Cultive a perseverança, na direção do melhor, jamais a teimosia em pontos de vista. Aceite suas desilusões com realismo, extraindo delas o valor da experiência, sem perder tempo com lamentações improdutivas. Convença-se de que você somente solucionará os seus problemas se não fugir deles. Recorde que decepções, embaraços, desenganos e provações são marcos no caminho de todos e que, por isso mesmo, para evitar o próprio enfaixamento na obsessão o que importa não é o sofrimento que nos visite e sim a nossa reação pessoal diante dele.
ANDRÉ LUIZ
domingo, 26 de setembro de 2010
Louvado Seja Deus
O velho André era um escravo resignado e sofredor. Certo dia, ele soube que Jesus nos ensinara a santificar o nome de Deus e prometeu a si mesmo jamais praticar o mal. Se o feitor da fazenda o perseguia, André perdoava e dizia de todo o coração: - Louvado seja Deus. Se algum companheiro tentava-o a fugir das obrigações de cada dia, considerando as injustiças que os cercavam, ele dizia contar com a Bondade Divina, indicava o céu e repetia: - Louvado seja Deus. Quando veio a libertação dos cativos, o dono da fazenda chamou-o e disse-lhe que a pobreza e a doença lhe batiam à porta e pediu-lhe que não o abandonasse. Todos os companheiros se ausentaram, embriagados de alegria, mas André teve compaixão do Senhor, agora humilhado, e permaneceu no serviço, imaginando que Deus estaria satisfeito com o seu procedimento. O proprietário da terra, pouco a pouco, perdeu o que possuía, arruinado pela enfermidade, mas o generoso servidor cuidou dele, até à morte, afirmando sempre: - Louvado seja Deus. André estava cansado e envelhecido, quando o antigo patrão faleceu. Quis trabalhar, mas o corpo encarquilhado curvava-se para o chão, com muitas dores. Esmolou, então, com humildade e paciência e, de cada vez que recebia algum pão para saciar a fome ou algum trapo para cobrir o corpo, exclamava alegremente: - Louvado seja Deus. Certa noite, muito sozinho, com sede e febre, notou que alguém penetrava em sua choça de palha. Quem seria? Em poucos instantes, um anjo erguia-se à frente dele. Acanhado e aflito, quis falar alguma coisa, mas não pôde. O anjo, porém, sorrindo, abraçou-o e exclamou: André, o nome de Nosso Pai Celestial foi exaltado por seu coração e vim buscar você para que a sua voz possa louvá-lo agora no céu. No dia seguinte, o corpo do velho escravo apareceu morto na choupana, mas, sobre o teto rústico as aves pousavam, cantando, e muita gente afirmou que os passarinhos pareciam repetir: - Louvado seja Deus!
MEIMEI
sábado, 25 de setembro de 2010
Filhos diferentes
Provavelmente, conhecê-lo-ás no mais íntimo da alma: os filhos diferentes. Conseguistes instruir os outros. Encaminhá-los para o bem com facilidade. Mas encontrastes aquele que não se afina com os teus ideais. É um filho que não se erige à altura do padrão doméstico a que te elevastes, ou uma filha que te desmente a esperança. Quando te observes perante um filho diferente, não te permitas inclinar o coração ao desespero ou à amargura. Ora e pede luz para o entendimento. O Senhor te fará reconhecer-te à frente do companheiro ou da companheira de outras existências terrestres, que o tempo ocultou e que a Lei te oferece de novo à presença para que a tua obra de amor seja devidamente complementada. Auxilia-os sempre e, mesmo nos dias em que a saraivada de críticas humanas te assedie a cabeça, conchega-os mais brandamente ao regaço de teu espírito; sem que o verbo humano consiga expressar as sensações de teu amor ou de tua dor, ante um filho diferente, sabes, no imo da alma, que ele significa o mais alto encontro marcado entre a tua presença e a bondade de Deus.
EMMANUEL
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Luz em ti
É um tesouro inigualável, teu somente.
Ninguém dispõe dele em teu lugar.
Nas horas mais difíceis, podes gastá-lo sem preocupação.
Quando alguém te fira, é capaz de revelar-te a grandeza da alma, no brilho do perdão.
No momento em que os seres mais queridos porventura te abandonem, será parte luminosa de tua bênção.
Ante os irmãos infelizes, é o teu cartão de paz e simpatia.
Nos empreendimentos que te digam respeito ao próprio interesse, converte-se em passaporte para a aquisição das vantagens que desejes usufruir.
No relacionamento comum, transforma-se na chave para a formação das amizades fiéis.
Na essência, é um investimento, a teu próprio favor, que realizas sem o menor prejuízo.
Esse tesouro é o teu sorriso, - luz de Deus em ti mesmo, - que nenhuma circunstância pode extinguir e que ninguém consegue arrebatar.
MEIMEI
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Saudações
Toda saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria.
Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereça palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros.
Mobolize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade. Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito.
Auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperança. Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia à maneira do Sol: - esquecendo a sombra e brilhando de novo.
ANDRÉ LUIZ
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Desejos
Desejo é realização antecipada.
Querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atraímos; e atraindo, realizamos.
Como você pensa, você crê, e como você crê, será.
Cada um tem hoje o que desejou ontem e terá amanhã o que deseja hoje.
Campo de desejo, no terreno do espírito, é semelhante ao campo de cultura na gleba do mundo, na qual cada lavrador é livre na sementeira e responsável na colheita.
O tempo que o malfeitor gastou para agir em oposição à Lei, é igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida.
Todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente.
A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.
O pensamento é vivo e depois de agir sobre o objetivo a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em relação ao bem quanto ao mal.
A sentença de Jesus: "procura e acharás" eqüivale a dizer: "encontrarás o que desejas".
ANDRÉ LUIZ
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O Evangelho
Família é alegria, união, amor e companheirismo... Para usufruir de tudo isso com plenitude, faça o Evangelho no Lar. Substitua a sombra pela luz, a lágrima pelo riso... Não adie mais a paz em sua casa! A sós ou acompanhado (a), quem faz o Evangelho no Lar abençoa a si e aos seus, neutralizando todo o mal. Grupo Espírita Casa do Caminho, venha nos visitar. 12ª Semana do Livro Espírita no GECC, palestras doutrinárias proferidas por convidados conceituados, enfocando diversos temas atuais, à luz da doutrina espírita.
sábado, 4 de setembro de 2010
Umbral (trecho do livro Nosso Lar)
O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais. Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perversas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosas, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Estando separado do mundo dos homens encarnados apenas por leis vibratórias. O umbral seria também um estado mental em que muitos espíritos permaneceriam por não conseguirem se desvincular de "ondas mentais" emitidas por si mesmos e/ou por outros espíritos. Assim sendo, ficam aprisionados por "formas-pensamentos", projeções mentais ou ideias fixas.
ANDRÉ LUIZ
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Caridade e você
Acredita você que só a caridade pode salvar o mundo; entretanto, não se demore na posição de comentarista. Não nos diga que é pobre e incapaz de contribuir na campanha renovadora da sublime virtude.
Senão vejamos: Se você destinar a quantia correspondente a um refrigerante ou um aperitivo em cinco doses, segundo os seus hábitos, aos serviços de qualquer hospital, no fim de um mês haverá mais decisiva medicação para certo doente.
ANDRÉ LUIZ
Assinar:
Postagens (Atom)