terça-feira, 14 de junho de 2011

Sempre Luz

Espinhoso é o caminho dos semeadores da Verdade, entretanto, reconforta-nos saber que Jesus amou e serviu, devotou-se e imolou-se para que o bem fulgisse na Terra, sem prejuízo da Verdade que é Luz, sempre Luz para os Eternos Caminhos.
BEZERRA DE MENEZES




domingo, 5 de junho de 2011

O Fumo

Perguntas feitas a Chico Xavier sobre o  fumo, que deu as seguintes respostas:


P – A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando?


R – “O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo ,ritual'>espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispirítico, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo correspondente ao tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida paro arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.” (EMANUEL)

Redução da resistência orgânica


P – Como descreveria a ação dos componentes do cigarro no perispírito de quem fuma?


R – “As sensações do fumante inveterado, no Mais Além, são naturalmente as da angustiosa sede de recursos tóxicos a que se habituou no Plano Físico, de tal modo obsedante que as melhores lições e surpresas da Vida Maior lhe passam quase que despercebidas, até que se lhe normalizem as percepções. O assunto, no entanto, no capítulo da saúde corpórea, deveria ser estudado na Terra mais atenciosamente, de vez que a resistência orgânica decresce consideravelmente com o hábito de fumar, favorecendo a instalação de moléstias que poderiam ser claramente evitáveis. A necropsia do corpo cadaverizado de um fumante em confronto com o de uma pessoa sem esse hábito estabelece clara diferença.” (EMMANUEL)
CHICO XAVIER

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Haja o que Houver, Estarei com você!

Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
- Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado
Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase alisou as construções lá existentes nesta época.
Estava nesta hora este homem em uma estrada. Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola.
Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé.
Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa. (não cumprida)
"Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A Voz de seu filho e sua promessa não cumprida, o dilaceravam. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.
O portão (que não mais existia); Corredor. Olhava as paredes, aquele rostinho confiante: Passava pela sala do 3 ano, virava o corredor e o olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto. Portão Corredor Virou a direita
E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava tudo desolado.
E continuava a ouvir sua promessa.
"Haja o que houver, eu sempre estarei com você''.
E ele não estava.
Começou a cavar com as mãos.
Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.
- Vá para casa.
Ao que ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam. Chegaram os Policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam outros locais com mais esperança.
Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar?
Mas eles também o abandonavam. Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa.
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo?
Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
- Você está cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam.
Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali. 5, 10, 12, 22, 24,30 horas.
Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto.
Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
- Pai estou aqui!
Feliz fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você está bem?
Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe 14 estão comigo estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem.
Apenas conseguia se ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar.
Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora.
Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado.
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe eles saírem primeiro Eu sei que haja o que houver Você estará me esperando!

HAJA O QUE HOUVER, NUNCA ESTARÁS SÓ, NÃO DESANIME.
HFP

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Presença Divina

Um homem, ignorante ainda das Leis de Deus, caminhava ao longo de enorme pomar, conduzindo um pequeno de seis anos.
Eram Antoninho e seu tio, em passeio na vizinhança da casa em que residiam.
Contemplavam, com água na boca, as laranjas maduras, e respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã.
A certa altura da estrada, o velho depôs uma sacola sobre a grama verde e macia e começou a enchê-la com os frutos que descansavam em grandes caixas abertas, ao mesmo tempo que lançava olhares medrosos, em todas as direções.
Preocupado com o que via, Antoninho dirigiu-se ao companheiro e indagou:
- Que fazes, titio?
Colocando o indicador da mão direita nos lábios entreabertos, o velho respondeu:
- Psiu!... psiu!
Em seguida, acrescentou em voz baixa:
Aproveitemos agora, enquanto ninguém nos vê, e apanhemos algumas laranjas, às escondidas.
O menino, contudo, muito admirado, apontou com um dos pequenos dedos para o céu e exclamou:
Mas, o senhor não sabe que Deus nos está vendo?
Muito espantado, o velho empalideceu e voltou a recolocar os frutos na caixa, de onde os havia retirado, murmurando:
Obrigado, meu Deus, por haveres despertado a minha consciência, pelos lábios de uma criança.
E, desde esse momento, o tio de Antoninho passou a ser realmente outro homem.
MEIMEI